Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add filters








Year range
1.
Barbarói ; (62): 193-216, jul.-dez. 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1418743

ABSTRACT

Bengala, preconceito e dificuldade: representações e identidade social de pessoas cegas e com baixa visão. Representações sociais são um conjunto de crenças e explicações compartilhadas no senso comum, que auxiliam os indivíduos a se ajustarem às estranhezas cotidianas ao tornar familiar o desconhecido. Este estudo é parte de uma pesquisa que objetivou compreender a relação entre as representações sociais da deficiência visual e a identidade social para pessoas cegas e com baixa visão. Participaram 40 pessoas, 20 autodeclaradas cegas e 20 autodeclaradas com baixa visão. Foi realizado um teste de associação livre, a partir do termo indutor "cego" ou "baixa visão", solicitando-se aos participantes que falassem as cinco primeiras palavras que vinham à mente quando pensavam nos termos referidos. As palavras evocadas foram submetidas a uma análise prototípica por meio do software IRaMuTeQ 0.2. Como resultados, observou-se que a representação social de "cego" está ancorada na representação de "preconceito", enquanto a representação social de "baixa visão" está ancorada na representação de "dificuldade"; a objetificação da pessoa cega ocorre por meio da bengala; e a identidade social do grupo de pessoas cegas aparenta relativa coesão, já a do grupo de pessoas com baixa visão parece bastante fragmentada. Conclui-se pela necessidade de intervenções com foco na constituição da identidade social das pessoas com deficiência visual.(AU)


Cane, prejudice and difficulty: representations and social identity of blind and low vision people. Social representations are a set of beliefs and explanations shared in common sense, which help individuals to adjust to everyday strangeness by making the unknown familiar. This study is part of a research that aimed to understand the relationship between the social representations of visual impairment and the social identity for blind and low vision people. 40 people participated, 20 self-declared blind and 20 self-declared with low vision. A free association test was carried out, using the term "blind" or "low vision", asking participants to speak the first five words that came to mind when they thought of the terms mentioned. The evoked words were submitted to a prototypical analysis using the software IRaMuTeQ 0.2. As a result, it was observed that the social representation of "blind" is anchored in the representation of "prejudice", while the social representation of "low vision" is anchored in the representation of "difficulty"; the objectification of the blind person occurs through the cane; and the social identity of the group of blind people appears to be relatively cohesive, whereas that of the group of people with low vision appears to be quite fragmented. It concludes by the need for interventions focused on the constitution of the social identity of people with visual impairments.(AU)


Bengala, prejuicio y dificultad: representaciones e identidad social de personas ciegas y baja visión. Las representaciones sociales son un conjunto de creencias y explicaciones compartidas en sentido común, que ayudan a los individuos a adaptarse a la extrañeza cotidiana al hacer familiar lo desconocido. Este estudio es parte de una investigación que tuvo como objetivo comprender la relación entre las representaciones sociales de la discapacidad visual y la identidad social de las personas ciegas y con baja visión. Participaron cuarenta personas, 20 autodeclaradas ciegas y 20 autodeclaradas con baja visión. Se realizó una prueba de asociación libre, utilizando el término "ciego" o "baja visión", pidiendo a los participantes que pronunciaran las primeras cinco palabras que les venían a la cabeza cuando pensaban en los términos mencionados. Las palabras evocadas se sometieron a un análisis prototípico utilizando el software IRaMuTeQ 0.2. Como resultado, se observó que la representación social de los "ciegos" se ancla en la representación del "prejuicio", mientras que la representación social de la "baja visión" se ancla en la representación de la "dificultad"; la objetivación del ciego se produce a través del bastón; y la identidad social del grupo de personas ciegas parece estar relativamente cohesionada, mientras que la del grupo de personas con baja visión parece estar bastante fragmentada. Concluye por la necesidad de intervenciones enfocadas a la constitución de la identidad social de las personas con discapacidad visual.(AU)


Subject(s)
Humans , Social Identification , Vision, Low , Visually Impaired Persons , Social Representation , Prejudice , Vision Disorders
2.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 22(2): 485-504, jun. 2022.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1428846

ABSTRACT

Este estudo teve como objetivo compreender a relação entre as representações sociais da deficiência visual e a identidade social para pessoas cegas e com baixa visão. Foram entrevistadas 40 pessoas, 20 autodeclaradas cegas e 20 autodeclaradas com baixa visão. Utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturada. A transcrição das respostas compôs um corpus de análise, submetido a uma classificação hierárquica descendente pelo software IRaMuTeQ 0.2. Como resultados, observou-se a ancoragem da representação da deficiência visual nas representações de acessibilidade - sobretudo na escola -, dependência - principalmente na família - e limitação; a objetivação da pessoa cega expressa na bengala; e a identidade social das pessoas cegas relativamente coesa, enquanto das com baixa visão bastante fragmentada, além de ambas negarem seus grupos de pertença para se inserir no grupo de pessoas sem deficiência. Concluiu-se pela emergência de pesquisas e intervenções que enfoquem o trabalho com familiares e professores enquanto agentes de formação da identidade social para pessoas com deficiência visual.


This study aimed to understand the relationship between social representations of visual impairment and social identity for blind and low vision people. 40 people were interviewed, 20 self-declared blind and 20 self-declared with low vision. A semi-structured interview script was used. The transcription of the answers made up a corpus of analysis, submitted to a descending hierarchical classification by the software IRaMuTeQ 0.2. As a result, the representation of visual impairment was anchored in representations of accessibility - especially at school -, dependence - mainly in the family - and limitation; the objectification of the blind person expressed in the cane; and the social identity of blind people relatively cohesive, while of those with low vision quite fragmented, in addition to both denying their belonging groups to be inserted in the group of people without disabilities. It concludes by the emergence of research and interventions that focus on working with family members and teachers as agents of formation of social identity for people with visual impairments.


Este estudio tuvo como objetivo comprender la relación entre las representaciones sociales de la discapacidad visual y la identidad social de las personas ciegas y con baja visión. Se entrevistaron 40 personas, 20 autodeclaradas ciegas y 20 autodeclaradas con baja visión. Se utilizó un guión de entrevista semiestructurado. La transcripción de las respuestas compuso un corpus de análisis, sometido a una clasificación jerárquica descendente por el software IRaMuTeQ 0.2. Como resultado, la representación de la discapacidad visual se anclo en representaciones de accesibilidad - especialmente en la escuela -, dependencia - principalmente en la familia - y limitación; la objetivación del ciego expresada en el bastón; y la identidad social de las personas ciegas relativamente cohesionadas, mientras que las de aquellos con baja visión fragmentada, además de negar ambos grupos de pertenencia para insertarse en el grupo de personas sin discapacidad. Se concluye que es importante el surgimiento de investigaciones e intervenciones que se enfocen en trabajar con familiares y docentes como agentes de formación de la identidad social de las personas con discapacidad visual.


Subject(s)
Humans , Schools , Social Identification , Family , Visually Impaired Persons , Social Representation , Diversity, Equity, Inclusion
3.
Rev. Psicol., Divers. Saúde ; 10(1): 221-230, Março 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1283122

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: É possível fazer psicodrama sem enxergar? Essa pergunta originou este aprofundamento de um relato das vivências de uma das autoras, estudante de psicologia, psicodramatista em formação e pessoa cega. OBJETIVOS: Apresenta-se, neste estudo, uma investigação teórica de cunho psicodramático, que discute o imagético versus simbólico no psicodrama e a espontaneidade como fator de inclusão, com o objetivo de debater a possibilidade de psicoterapeutas com deficiência visual serem diretores de psicodrama e as conservas culturais em relação à deficiência presentes no meio psicodramático. MÉTODOS: A metodologia utilizada foi a pesquisa de narrativa autobiográfica, a qual permite que o ponto de partida para a análise seja a percepção subjetiva do próprio sujeito, e a compreensão do relato foi viabilizada por meio de análise de conteúdo. RESULTADOS: Desse modo, a discussão dos dados pretendeu elucidar algumas conservas culturais no campo das psicoterapias, sobretudo psicodramáticas, bem como as possibilidades de desconstruí-las para viabilizar um psicodrama acessível e possível aos diretores com deficiência visual. CONCLUSÃO: Conclui-se pela emergência de pesquisas e ações que enfoquem as pessoas com deficiência para além da habilitação e reabilitação, ampliando-se o campo das psicoterapias para uma compreensão destes como sujeitos ativos nos fazeres psicológicos.


INTRODUCTION: Is it possible to do psychodrama without seeing? This question originated this deepening of an account of the experiences of one of the authors, a psychology student, a psychodramatist in training, and a blind person. OBJECTIVES: In this study, a theoretical investigation of a psychodramatic nature is presented, which discusses the imaginary versus symbolic in psychodrama and spontaneity as an inclusion factor, to debate the possibility of psychotherapists with visual impairment being psychodrama directors and cultural preserves concerning the disability present in the psychodramatic environment. METHODS: The methodology used was the research of autobiographical narrative, which allows the starting point for the analysis to be the subjective perception of the subject himself, and the comprehension of the report was made possible through content analysis. RESULTS: In this way, the discussion of the data intended to elucidate some cultural preserves in the field of psychotherapies, especially psychodramatic ones, as well as the possibilities of deconstructing them to make an accessible and possible psychodrama for directors with visual impairments. CONCLUSION: It concludes by the emergence of research and actions that focus on people with disabilities beyond qualification and rehabilitation, expanding the field of psychotherapies to understand them as active subjects in psychological activities.


Subject(s)
Vision Disorders , Architectural Accessibility , Psychodrama
4.
Rev. bras. psicodrama ; 28(3): 176-186, set.-dez. 2020. ilus
Article in English | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288992

ABSTRACT

This article presents an account of an online sociodrama experience. The described session took place in the context of a study group containing 36 participants, including psychology students and psychologists. The meeting took place through an online application that allows video conferencing (Zoom). The proposed theme was: “Covid19, what do you want to tell me?” The action research has a socio-therapeutic focus, with the direction of the session centered on collective creation. The instruments included the director, the scenario, the protagonist, the supporting role, and the public. A final observation was that the online sociodrama created spaces for reorganizing social roles, even in social isolation and crisis.


Este trabalho apresenta um relato de experiência de um sociodrama online. A sessão descrita se deu no contexto de um grupo de estudos, contendo 36 participantes, entre alunos de psicologia e psicólogos. O encontro ocorreu por meio de uma ferramenta online que permite videoconferência (Zoom). O tema proposto foi: “Covid19, o que você quer me dizer?”. Trata-se de uma pesquisa-ação com foco socioterápico, na qual a direção da sessão foi centrada na criação coletiva. Os instrumentos utilizados foram diretor, cenário, protagonista, coadjuvante e público. Percebeu-se que o sociodrama online cria espaços para que a reorganização dos papéis sociais, afetados em momentos de crise, aconteça mesmo em tempos de isolamento social.


Este trabajo presenta un informe de experiencia de un sociodrama en línea. La sesión descrita tuvo lugar en el contexto de un grupo de estudio, con 36 participantes, incluidos estudiantes de psicología y psicólogos. La reunión se realizó a través de una herramienta en línea que permite la videoconferencia (Zoom). El tema propuesto fue: “Covid19, ¿qué quieres decirme?”. Es una investigación de acción con un enfoque socio-terapéutico, en el que la dirección de la sesión se centró en la creación colectiva. Los instrumentos utilizados fueron director, escenario, protagonista, secundario y público. Se observó que el sociodrama en línea crea espacios para la reorganización de los roles sociales, afectados en tiempos de crisis, incluso en tiempos de aislamiento social.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL